Seguro de vida, seguro por incapacidade, seguro de assistência
doméstica e saúde por longo prazo – se você for como a maioria das
pessoas, quando o seu corretor de seguros começar a falar sobre quais
coberturas você deveria considerar, tudo no que você consegue pensar é
quanto isto vai custar.
E embora divulguem que a economia está melhorando, muita gente ainda
está lutando contra o impacto da recessão sobre o orçamento e quais
despesas podem ser cortadas no momento.
De acordo com o estudo Barômetro do Seguro em 2013, conduzido pelas
seguradoras LIFE e LIMRA a maioria dos consumidores está preocupada em
ter dinheiro suficiente para uma aposentadoria confortável, ficando as
despesas com seguro médico e com seguro para assistência doméstica por
longo prazo em segundo lugar, sendo todas essas preocupações bastante
legítimas.
Ao mesmo tempo, pode ser desafiador achar dinheiro para fazer um
seguro que cubra um possível evento futuro, como uma grave doença, ou um
acidente incapacitante, quando você está, neste momento, enfrentando
despesas reais ou lidando com renda insuficiente. Em situações como
esta, pode ser tentador simplesmente fazer figa com os dedos e torcer
pelo melhor, colocando o seguro na prateleira, com a intenção de
resolver isto depois. Mas, antes de fazer essa escolha, você precisa
saber o custo real de não estar segurado.
Seguro de vida
Imagine que você morra hoje. Seria a sua família
capaz de pagar as suas últimas despesas e continuar a enfrentar as
despesas da vida diária sem a sua renda? Ou, se você é um pai (ou mãe)
que fica em casa, seria o seu sócio (ou cônjuge) capaz de pagar alguém
para desempenhar todos os seus afazeres e responsabilidades? E sobre os
planos por longo prazo – serão os seus filhos capazes de cursar uma
faculdade, ou a sua esposa de aposentar-se como planejado? Com um seguro
de vida adequado, a sua família estará protegida, quando você não
estiver mais aqui.
E, dependendo do tipo de apólice que você escolher, e as opções a ela
acrescidas, o seu seguro pode ter valores crescentes, ou mesmo, no caso
de uma doença terminal, prover fundos para pagar contas mesmo antes de
você morrer, aliviando você e a sua família de, pelo menos, uma grande
preocupação.
Você está preocupado com o custo da apólice? Embora a grande maioria
dos mal segurados consumidores de classe média considere o custo uma das
razões para não fazer seguro de vida, mesmo quando eles acreditam que
precisam dele, a realidade mostra que muita gente superestima
enormemente qual seria o prêmio (custo) de uma apólice. Por exemplo, uma
apólice de 20 anos de 500.000 reais, para uma pessoa saudável de 30
anos de idade, tem um prêmio anual de aproximadamente 300 reais. Os
pesquisados estimaram esse prêmio entre 700 e 1.100 reais por ano.
Seguro por incapacidade
Você talvez ache que não precisa de seguro por
incapacidade. Afinal, não é para isto que serve o seguro por acidente do
trabalho? Sim e não. Se ocorrer um ferimento no trabalho, então o
seguro de acidentes do trabalho entrará em cena. Entretanto, apenas 5%
das reivindicações por incapacidade são relacionadas ao trabalho.
Aproximadamente 90% delas são causadas por doença e não por acidente.
Por exemplo, se você for diagnosticado como sendo portador de um
câncer, ou se tem sequelas de um grande acidente de carro e está
incapacitado para o trabalho, qual será a fonte dos seus futuros
rendimentos? Como você irá pagar as despesas da vida diária e o custo
adicional do atendimento médico? Nessa situação, a metade das pessoas
não duraria um mês antes de enfrentar dificuldades financeiras e, cerca
de 25% deles, não duraria uma semana, de acordo com um estudo da LIFE.
Todavia, com um seguro por incapacidade, você deverá ter uma fonte de
renda que cubra os custos até que você possa voltar a trabalhar.
Felizmente, há várias opções para você contratar uma cobertura para
incapacidade.
Seguro para assistência doméstica por longo prazo
Nós achamos que iremos viver a vida em nossos
próprios termos até chegar a hora de partirmos. Mas, a realidade mostra
que dois terços das pessoas irão precisar de algum tipo de assistência
por longo prazo, seja nas suas casas ou numa instituição. De onde virá o
dinheiro se você estiver no meio dessa gente? O seguro saúde
normalmente paga apenas os honorários médicos e hospitalares. Às vezes
pode haver alguma cobertura por pouco tempo para assistência doméstica.
Será a sua poupança suficiente para pagar estas despesas? Principalmente
agora com a nova legislação sobre os novos direitos dos empregados
domésticos e cuidadores?
Talvez você ache que assistência doméstica por longo prazo deva ser
uma preocupação apenas para os idosos. Todavia, qualquer pessoa, de
qualquer idade pode ser vítima de um acidente ou de uma doença
incapacitante, que necessite de assistência doméstica por um longo
prazo. De fato, quase a metade dos pacientes que recebem assistência
doméstica tem menos de 65 anos de idade.
Conclusão
Há muitos fatores que devem ser considerados ao
fazer seguro, mas você precisa conhecer todos os fatos antes de tomar
uma decisão. Como você pode ver, fazer seguro ou não fazer seguro tem um
custo. Você precisa saber qual é esse custo em ambos os casos, tanto no
curto como no longo prazo.
Tradução e adaptação: Fernando B. T. Leite
Na minha opinião há muitos preconceitos e falta de conhecimento. Deveríamos ter desde o ensino fundamental educação financeira com ênfase em seguros para desmitificar que o seguro é ruim, para que todos saibam que o seguro é uma coisa fantástica e para complementar deixo a frase abaixo de Winston Churchill.
ResponderExcluirSe me fosse possível, escreveria a palavra seguro no umbral de cada porta, na fronte de cada homem, tão convencido estou de que o seguro pode, mediante um desembolso módico, livrar as famílias de catástrofes irreparáveis.